Ministério da Saúde pesquisa perfil dos usuários de crack no país
Objetivo é direcionar de forma mais eficiente as ações de enfrentamento ao crack
O aumento no consumo do crack e sua disseminação entre as classes sociais vêm preocupando as autoridades brasileiras. Como ainda faltam no Brasil dados precisos sobre o perfil do usuário da droga, o Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que pretende divulgar até o início do ano que vem os resultados de um estudo que está desenvolvendo nas cidades do Rio de Janeiro, de Macaé (RJ) e de Salvador (BA).
O objetivo é direcionar de forma mais eficiente as ações do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que está recebendo R$ 140,9 milhões, em verbas federais. De acordo com o ministério, essas cidades foram escolhidas porque já eram alvo de atividades na área, promovidas pelas universidades federais locais - Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Bahia.
Para mapear a situação, o levantamento está dividido em seis partes que incluem a coleta de dados sobre moradia, idade e sexo de pessoas que usam crack; além de comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite e aids, já que muitos dependentes se prostituem em troca de dinheiro para comprar a droga.
Outro aspecto que o estudo vai traçar é o diagnóstico do tipo de serviço público mais procurado por quem deseja abandonar o vício. De acordo com o Ministério da Saúde, um dos principais desafios é garantir a vinculação do paciente ao trabalho desenvolvido por essas instituições, evitando que o paciente abandone o tratamento, que precisa ser cada vez mais rápido.
A diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), ligado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ivone Ponczek, salienta que o tratamento para usuários do crack deve ser diferenciado, pois é uma droga que vicia rapidamente.
— O crack trouxe muitas mudanças no tipo de tratamento oferecido. Como é uma droga que causa dependência rapidamente, temos que agir da mesma forma. Antes da sua disseminação, a ação era gradativa. Com ele, pode não dar tempo, principalmente pela compulsão forte que é provocada e porque muitas vezes o paciente vai e não volta mais — explicou.
Ivone salienta que a proporção de atendimentos de viciados na droga aumentou bastante nos últimos três anos.
— Hoje, de cada dez atendimentos, cerca de sete são em função do crack — disse.
A diretora do Nepad também alerta para a progressiva redução da faixa etária de usuários da droga.
— Atingindo crianças de 8, 9 anos, num processo estarrecedor — completou.
Segundo ela, o baixo preço — com R$ 0,50 é possível comprar uma pedra — aliado à rapidez das sensações que provoca ajudam a explicar a procura pela substância.
O psiquiatra Jairo Werner, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), destacou que além das consequências físicas, há os graves problemas sociais já que, para comprar a droga, a pessoa com o vício é capaz de agir com violência, cometer crimes e se prostituir.
— É uma questão social grave que já não está restrita às classes econômicas mais baixas. Para combatê-la e evitar que essa tragédia aumente é preciso desenvolver um trabalho preventivo enorme, envolvendo diversos setores da sociedade, como saúde, assistência social e segurança, tanto na esfera governamental como fora dela.
AGÊNCIA BRASIL
O objetivo é direcionar de forma mais eficiente as ações do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que está recebendo R$ 140,9 milhões, em verbas federais. De acordo com o ministério, essas cidades foram escolhidas porque já eram alvo de atividades na área, promovidas pelas universidades federais locais - Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal da Bahia.
Para mapear a situação, o levantamento está dividido em seis partes que incluem a coleta de dados sobre moradia, idade e sexo de pessoas que usam crack; além de comportamentos de risco para doenças sexualmente transmissíveis, como hepatite e aids, já que muitos dependentes se prostituem em troca de dinheiro para comprar a droga.
Outro aspecto que o estudo vai traçar é o diagnóstico do tipo de serviço público mais procurado por quem deseja abandonar o vício. De acordo com o Ministério da Saúde, um dos principais desafios é garantir a vinculação do paciente ao trabalho desenvolvido por essas instituições, evitando que o paciente abandone o tratamento, que precisa ser cada vez mais rápido.
A diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad), ligado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Ivone Ponczek, salienta que o tratamento para usuários do crack deve ser diferenciado, pois é uma droga que vicia rapidamente.
— O crack trouxe muitas mudanças no tipo de tratamento oferecido. Como é uma droga que causa dependência rapidamente, temos que agir da mesma forma. Antes da sua disseminação, a ação era gradativa. Com ele, pode não dar tempo, principalmente pela compulsão forte que é provocada e porque muitas vezes o paciente vai e não volta mais — explicou.
Ivone salienta que a proporção de atendimentos de viciados na droga aumentou bastante nos últimos três anos.
— Hoje, de cada dez atendimentos, cerca de sete são em função do crack — disse.
A diretora do Nepad também alerta para a progressiva redução da faixa etária de usuários da droga.
— Atingindo crianças de 8, 9 anos, num processo estarrecedor — completou.
Segundo ela, o baixo preço — com R$ 0,50 é possível comprar uma pedra — aliado à rapidez das sensações que provoca ajudam a explicar a procura pela substância.
O psiquiatra Jairo Werner, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), destacou que além das consequências físicas, há os graves problemas sociais já que, para comprar a droga, a pessoa com o vício é capaz de agir com violência, cometer crimes e se prostituir.
— É uma questão social grave que já não está restrita às classes econômicas mais baixas. Para combatê-la e evitar que essa tragédia aumente é preciso desenvolver um trabalho preventivo enorme, envolvendo diversos setores da sociedade, como saúde, assistência social e segurança, tanto na esfera governamental como fora dela.
AGÊNCIA BRASIL
nos do blogs estamos reproduzindo pois o crack é um mal a ser combatido por todos, e nao temos que esperar acontecer com um parente proximo para ai querer ajuda e ajudar desde já enaltecer que o crack destroi nao só ao usuario mas sim a todos que o rodeiam.
enfim " pratique esporte, encentive o esporte local, pois como disse o nosso atual presidente " e a "Nova peste da Sociedade ", pois este nao atinge so aos pobres ele atinge a todos com igualdade, sem dó nenhum.
eu sou de svp sou do sexo femenino tenho 23 anos 2anos atraz tive envolvimento com o crak e foi uma esperiencia orivel q até hoje me percegue eu sinto até hoje apresensa dele no meu organismo sinto falta mas com o apoio de amigos eu to conseguindo viver sem usar faz 3meses q estou sem a droga e estou melhor.por isso q eu falo qm numca esperimentou não caia na asneira de usar porq isso mata muitos dos meus amigos não tiveram a mesma chance de ter uma nova oportunidade e quem ta nesa eu peso q procurem ajuda pra pode mudar precisamos aguir converse com alguem pesa ajuda não é vergonha isso é uma doença e se for dita cedo tem cura vamos la naõ é careta parar,careta é continuar usando!eu sou uma isiada em recuperação e estou me curando dese mal q um dia coloquei en minha vida!!
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