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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Nosso Eterno Craque CARDEAL É LEMBRADO PELA MIDIA DE NOVO, NOSSO ETERNO ORGULHO!

Reproduzo abaixo texto postado pelo Jornalista David Coimbra do CLICRBS, aonde pela segunda vez em varias anos ele faz lembranca a nosso maior jogador que existiu em nossos campos Santa Vitoriense,

veja abaixo o texto ou acesse o link diretamente


TUNEL DO TEMPO A FALSA ELLEN ROCHA............................

Meu amigo Jorge Barnabé acha que a Ellen Roche não existe. Ou que existe, mas não é nada daquilo que a gente vê nas fotos.
- Computador – raciocina o Jorge. – Aquilo tudo é feito por computador.
Eu, que sou um crente, tento argumentar, digo que existe, sim, que uma mulher como aquela é possível, que talvez até já tenha havido outra igual. Não adianta. O Jorge responde que só vai se convencer quando a vir pessoalmente, quando estiver perto dela, ouvindo-lhe a voz maviosa, analisando suas curvas acentuadas, o acetinado de sua pele dourada, quem sabe… tocando-a.
Verdade que nem sempre fui assim crédulo. Já duvidei até do meu próprio avô. Sobretudo quando ele contava a respeito do Cardeal, um centroavante que jogava de casquete vermelho na cabeça e que, diante do gol, jamais dava um chutão sem rumo. Apenas calculava, calmo, a distância que havia entre o goleiro e as traves, e engastava a bola num dos ângulos, ou colocava por cima do goleiro, de encobridinha, ou fazia com que ela escorresse rente ao poste.
Dizia meu avô que o Cardeal, consumido pela tuberculose que acabaria por matá-lo, teve extirpado um pulmão. Pois ainda assim, com um único pulmão a lhe bombear o sangue, ele nem corria, nem se mexia muito. Esperava a bola, só. E, quando a bola surgia, girava o corpo sem pressa e, pac!, lá ela se ia, precisa como numa estocada de florete, seca como numa tacada de sinuca. Gol do Cardeal.
Eu pensava: será possível um centroavante assim, com tamanha serenidade e exatidão? Isso pode existir?
Pode. Cardeal existiu. Já pesquisei, já estudei, sei que existiu. E mesmo depois vi outros tantos centroavantes de precisão no bolor da grande área.
Mas agora, no Grêmio, isso é possível? Faz tanto tempo que o Grêmio é um time sem centroavância, faz tanto tempo que o Grêmio deixa de conquistar títulos fáceis por não ter um homem sem medo dentro da área inimiga. Agora mesmo, domingo passado, o Grêmio perdeu tantos gols por não ter quem encarasse com frieza os sete metros que separam uma trave doutra… Não sei, acho que não é mais possível. Acho que o Grêmio nunca mais terá um centroavante.

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